table of contents
- NOME
- SINOPSE
- DESCRIçãO
- NOTAS DA TRADUçãO
- SUMáRIO DAS OPçõES
- ESPECIFICAçãO DE ALVO
- DESCOBERTA DE HOSTS
- FUNDAMENTOS DO ESCANEAMENTO DE PORTAS
- TéCNICAS DE ESCANEAMENTO DE PORTAS
- ESPECIFICAçãO DE PORTAS E ORDEM DE SCAN
- DETECçãO DE SERVIçO E VERSãO
- DETECçãO DE SO
- TEMPORIZAçãO (TIMING) E DESEMPENHO
- EVITANDO E ENGANANDO O FIREWALL/IDS
- SAíDA (OUTPUT)
- OPçõES DIVERSAS (MISCELâNEA)
- INTERAçãO EM TEMPO DE EXECUçãO
- EXEMPLOS
- BUGS
- AUTOR
- AVISOS LEGAIS
- NOTAS
NMAP(1) | [FIXME: manual] | NMAP(1) |
NOME¶
nmap - Ferramenta de exploração de rede e segurança / scanner de portas
SINOPSE¶
nmap [Tipo de Scan...] [Opções] {especificação do alvo}
DESCRIçãO¶
O Nmap (“Network Mapper”) é uma ferramenta de código aberto para exploração de rede e auditoria de segurança. Ela foi desenhada para escanear rapidamente redes amplas, embora também funcione muito bem contra hosts individuais. O Nmap utiliza pacotes IP em estado bruto (raw) de maneira inovadora para determinar quais hosts estão disponíveis na rede, quais serviços (nome da aplicação e versão) os hosts oferecem, quais sistemas operacionais (e versões de SO) eles estão executando, que tipos de filtro de pacotes/firewalls estão em uso, e dezenas de outras características. Embora o Nmap seja normalmente utilizado para auditorias de segurança, muitos administradores de sistemas e rede consideram-no útil para tarefas rotineiras tais como inventário de rede, gerenciamento de serviços de atualização agendados, e monitoramento de host ou disponibilidade de serviço.
A saída do Nmap é uma lista de alvos escaneados, com informações adicionais de cada um dependendo das opções utilizadas. Uma informação chave é a “tabela de portas interessantes”. Essa tabela lista o número da porta e o protocolo, o nome do serviço e o estado. O estado pode ser aberto (open), filtrado (filtered), fechado (closed), ou não-filtrado (unfilterd). Aberto (open) significa que uma aplicação na máquina-alvo está escutando as conexões/pacotes naquela porta. Filtrado (filtered) significa que o firewall, filtro ou outro obstáculo de rede está bloqueando a porta de forma que o Nmap não consegue dizer se ela está aberta (open) ou fechada (closed). Portas fechadas (closed)não possuem uma aplicação escutando nelas, embora possam abrir a qualquer instante. Portas são classificadas como não filtradas (unfiltered)quando elas respondem às sondagens do Nmap, mas o Nmap não consegue determinar se as portas estão abertas ou fechadas. O Nmap reporta as combinações aberta|filtrada (open|filtered)e fechada|filtrada (closed|filtered)quando não consegue determinar qual dos dois estados descrevem melhor a porta. A tabela de portas também pode incluir detalhes de versão de software quando a detecção de versão for solicitada. Quando um scan do protocolo IP é solicitado (-sO), o Nmap fornece informações dos protocolos IP suportados ao invés de portas que estejam abertas.
Além da tabela de portas interessantes, o Nmap pode fornecer informações adicionais sobre os alvos, incluíndo nomes de DNS reverso, possível sistema operacional, tipos de dispositivos e endereços MAC.
Um scan típico do Nmap é mostrado em Exemplo 1, “Uma amostra de scan do Nmap”. Os únicos argumentos que o Nmap utiliza nesse exemplo são -A, para habilitar a detecção de SO e a versão, -T4 para execução mais rápida, e os hostnames de dois alvos.
Exemplo 1. Uma amostra de scan do Nmap
# nmap -A -T4 scanme.nmap.org playground Starting nmap ( https://nmap.org/ ) Interesting ports on scanme.nmap.org (205.217.153.62): (The 1663 ports scanned but not shown below are in state: filtered) PORT STATE SERVICE VERSION 22/tcp open ssh OpenSSH 3.9p1 (protocol 1.99) 53/tcp open domain 70/tcp closed gopher 80/tcp open http Apache httpd 2.0.52 ((Fedora)) 113/tcp closed auth Device type: general purpose Running: Linux 2.4.X|2.5.X|2.6.X OS details: Linux 2.4.7 - 2.6.11, Linux 2.6.0 - 2.6.11 Uptime 33.908 days (since Thu Jul 21 03:38:03 2005) Interesting ports on playground.nmap.org (192.168.0.40): (The 1659 ports scanned but not shown below are in state: closed) PORT STATE SERVICE VERSION 135/tcp open msrpc Microsoft Windows RPC 139/tcp open netbios-ssn 389/tcp open ldap? 445/tcp open microsoft-ds Microsoft Windows XP microsoft-ds 1002/tcp open windows-icfw? 1025/tcp open msrpc Microsoft Windows RPC 1720/tcp open H.323/Q.931 CompTek AquaGateKeeper 5800/tcp open vnc-http RealVNC 4.0 (Resolution 400x250; VNC TCP port: 5900) 5900/tcp open vnc VNC (protocol 3.8) MAC Address: 00:A0:CC:63:85:4B (Lite-on Communications) Device type: general purpose Running: Microsoft Windows NT/2K/XP OS details: Microsoft Windows XP Pro RC1+ through final release Service Info: OSs: Windows, Windows XP Nmap finished: 2 IP addresses (2 hosts up) scanned in 88.392 seconds
A versão mais nova do Nmap pode ser obtida em https://nmap.org/. A versão mais nova da página do manual está disponível em https://nmap.org/man/.
NOTAS DA TRADUçãO¶
Esta edição em Português (Brasil) do Guia de Referência do Nmap foi traduzida da versão [3244] do original em Inglês[1] por Lucien Raven :> (aka:ekita) <lucienraven.at.yahoo.com.br> e foi revisada por Humberto Sartini <humberto.at.onda.com.br>. Embora tenhamos a esperança de que esta tradução torne o Nmap mais acessível para os brasileiros do mundo todo, não podemos garantir que ela esteja tão completa ou atualizada quanto a versão original em Inglês. Este trabalho pode ser modificado e redistribuído sob os termos da Licença de Atribuição da Creative Commons[2]. Algumas liberdades foram tomadas na tradução de expressões, jargão e gíria. Para maiores detalhes sobre a tradução, sugestões ou críticas, envie um e-mail para os tradutores -- não esqueça de substituir '.at.' por '@'. [Rev:3244-01]
SUMáRIO DAS OPçõES¶
Este sumário de opções é mostrado quando o Nmap é executado sem argumentos, e a última versão está sempre disponível em https://nmap.org/data/nmap.usage.txt. Ele ajuda as pessoas a lembrar das opções mais comuns, mas não substitui a documentação mais técnica do restante deste manual. Algumas opções obscuras não estão incluídas aqui.
Usage: nmap [Scan Type(s)] [Options] {target specification} TARGET SPECIFICATION:
Can pass hostnames, IP addresses, networks, etc.
Ex: scanme.nmap.org, microsoft.com/24, 192.168.0.1; 10.0-255.0-255.1-254
-iL <inputfilename>: Input from list of hosts/networks
-iR <num hosts>: Choose random targets
--exclude <host1[,host2][,host3],...>: Exclude hosts/networks
--excludefile <exclude_file>: Exclude list from file HOST DISCOVERY:
-sL: List Scan - simply list targets to scan
-sP: Ping Scan - go no further than determining if host is online
-P0: Treat all hosts as online -- skip host discovery
-PS/PA/PU [portlist]: TCP SYN/ACK or UDP discovery probes to given ports
-PE/PP/PM: ICMP echo, timestamp, and netmask request discovery probes
-n/-R: Never do DNS resolution/Always resolve [default: sometimes resolve]
--dns-servers <serv1[,serv2],...>: Specify custom DNS servers
--system-dns: Use OS's DNS resolver SCAN TECHNIQUES:
-sS/sT/sA/sW/sM: TCP SYN/Connect()/ACK/Window/Maimon scans
-sN/sF/sX: TCP Null, FIN, and Xmas scans
--scanflags <flags>: Customize TCP scan flags
-sI <zombie host[:probeport]>: Idlescan
-sO: IP protocol scan
-b <ftp relay host>: FTP bounce scan PORT SPECIFICATION AND SCAN ORDER:
-p <port ranges>: Only scan specified ports
Ex: -p22; -p1-65535; -p U:53,111,137,T:21-25,80,139,8080
-F: Fast - Scan only the ports listed in the nmap-services file)
-r: Scan ports consecutively - don't randomize SERVICE/VERSION DETECTION:
-sV: Probe open ports to determine service/version info
--version-intensity <level>: Set from 0 (light) to 9 (try all probes)
--version-light: Limit to most likely probes (intensity 2)
--version-all: Try every single probe (intensity 9)
--version-trace: Show detailed version scan activity (for debugging) OS DETECTION:
-O: Enable OS detection (try 2nd generation, then 1st if that fails)
-O1: Only use the old (1st generation) OS detection system
-O2: Only use the new OS detection system (no fallback)
--osscan-limit: Limit OS detection to promising targets
--osscan-guess: Guess OS more aggressively TIMING AND PERFORMANCE:
Options which take <time> are in milliseconds, unless you append 's'
(seconds), 'm' (minutes), or 'h' (hours) to the value (e.g. 30m).
-T[0-5]: Set timing template (higher is faster)
--min-hostgroup/max-hostgroup <size>: Parallel host scan group sizes
--min-parallelism/max-parallelism <numprobes>: Probe parallelization
--min-rtt-timeout/max-rtt-timeout/initial-rtt-timeout <time>: Specifies
probe round trip time.
--max-retries <tries>: Caps number of port scan probe retransmissions.
--host-timeout <time>: Give up on target after this long
--scan-delay/--max-scan-delay <time>: Adjust delay between probes FIREWALL/IDS EVASION AND SPOOFING:
-f; --mtu <val>: fragment packets (optionally w/given MTU)
-D <decoy1,decoy2[,ME],...>: Cloak a scan with decoys
-S <IP_Address>: Spoof source address
-e <iface>: Use specified interface
-g/--source-port <portnum>: Use given port number
--data-length <num>: Append random data to sent packets
--ttl <val>: Set IP time-to-live field
--spoof-mac <mac address, prefix, or vendor name>: Spoof your MAC address OUTPUT:
-oN/-oX/-oS/-oG <file>: Output scan results in normal, XML, s|<rIpt kIddi3,
and Grepable format, respectively, to the given filename.
-oA <basename>: Output in the three major formats at once
-v: Increase verbosity level (use twice for more effect)
-d[level]: Set or increase debugging level (Up to 9 is meaningful)
--packet-trace: Show all packets sent and received
--iflist: Print host interfaces and routes (for debugging)
--log-errors: Log errors/warnings to the normal-format output file
--append-output: Append to rather than clobber specified output files
--resume <filename>: Resume an aborted scan
--stylesheet <path/URL>: XSL stylesheet to transform XML output to HTML
--webxml: Reference stylesheet from Insecure.Org for more portable XML
--no-stylesheet: Prevent associating of XSL stylesheet w/XML output MISC:
-6: Enable IPv6 scanning
-A: Enables OS detection and Version detection
--datadir <dirname>: Specify custom Nmap data file location
--send-eth/--send-ip: Send using raw ethernet frames or IP packets
--privileged: Assume that the user is fully privileged
-V: Print version number
-h: Print this help summary page. EXAMPLES:
nmap -v -A scanme.nmap.org
nmap -v -sP 192.168.0.0/16 10.0.0.0/8
nmap -v -iR 10000 -P0 -p 80
ESPECIFICAçãO DE ALVO¶
Tudo na linha de comando do Nmap que não for uma opção (ou argumento de uma opção) é tratado como uma especificação de um host-alvo. O caso mais simples é especificar um endereço IP como alvo ou um hostname para ser escaneado.
Algumas vezes você pode querer escanear uma rede inteira de hosts adjacentes. Para isso o Nmap suporta o estilo de endereçamento CIDR. Você pode acrescentar
/númerodebits em um endereço ou hostname e o Nmap irá escanear cada endereço IP para o qual os primeiros númerosdebits sejam o mesmo que o IP de referência ou o hostname dado. Por exemplo, 192.168.10.0/24 escanearia os 256 hosts entre 192.168.10.0 (binário: 11000000 10101000 00001010 00000000) e 192.168.10.255 (binário: 11000000 10101000 00001010 11111111), inclusive. 192.168.10.40/24 faria exatamente a mesma coisa. Dado que o host scanme.nmap.org está no endereço IP 205.217.153.62, a especificação scanme.nmap.org/16 escanearia os 65.536 endereços IP entre 205.217.0.0 e 205.217.255.255. O menor valor permitido é /1, que equivale a escanear metade da Internet. O maior valor é 32, que escaneia apenas o host nomeado ou endereço IP porque todos os bits de endereçamento estão fixos.
A notação CIDR é curta mas nem sempre flexível o suficiente. Por exemplo, você pode querer escanear 192.168.0.0/16 mas desejar pular todos os IPs terminados em .0 ou .255 porque eles são normalmente endereços de broadcast. O Nmap suporta isso através de endereçamento por faixa de octeto. Ao invés de especificar um endereço IP normal, você pode especificar uma lista de números separada por vírgulas ou faixa de números para cada octeto. Por exemplo, 192.168.0-255.1-254 irá pular todos os endereços na faixa que terminarem com .0 e/ou .255. Faixas não precisam ser limitadas ao octeto final: o especificador 0-255.0-255.13.37 irá executar um scan em toda a Internet buscando os endereços IP terminados em 13.37. Esse tipo de amostragem ampla pode ser útil em levantamentos e pesquisas da Internet toda.
Endereços IPv6 podem apenas ser especificados utilizando o endereço ou hostname IPv6 completamente qualificado. Faixas CIDR e octetos não são suportados para o IPv6 porque eles raramente são úteis.
O Nmap aceita múltiplas especificações de host na linha de comando, e elas não precisam ser do mesmo tipo. O comando nmap scanme.nmap.org 192.168.0.0/16 10.0.0,1,3-7.0-255 executa o que se espera que dele.
Embora os alvos sejam normalmente especificados na linha de comando, as seguintes opções também estão disponíveis para controlar a seleção de alvos:
-iL <arquivodeentrada> (Entrada à partir de uma lista)
-iR <número de hosts> (Escolhe alvos aleatórios)
--exclude <host1[,host2][,host3],...> (Exclui hosts/redes)
--excludefile <arquivo_exclusão> (Exclui a lista do arquivo)
DESCOBERTA DE HOSTS¶
Um dos primeiros passos em qualquer missão de reconhecimento de uma rede é reduzir um conjunto (às vezes enorme) de faixas de endereços IP, em uma lista de hosts ativos e interessantes. Escanear cada porta de cada endereço IP é vagaroso e normalmente desnecessário. É claro que o que torna um host interessante depende muito do propósito do scan. Administradores de rede podem estar apenas interessados em hosts que executam um determinado serviço, enquanto os auditores de segurança podem se importar com cada dispositivo que possuir um endereço IP. Um administrador pode se sentir à vontade em usar o ping ICMP para localizar os hosts na rede interna, enquanto um profissional externo de análise de vulnerabilidades (penetration tester) pode utilizar um conjunto diversificado de dezenas de sondagens em uma tentativa de burlar as restrições do firewall.
As necessidades para o descobrimento de host são muito diversas e, por isso, o Nmap oferece uma ampla variedade de opções para customizar as técnicas utilizadas. A descoberta de host às vezes é chamada de ping scan, mas ela vai muito além dos simples pacotes ICMP de echo request associados com a ferramenta onipresente conhecida como ping. Os usuários podem pular a etapa do ping inteiramente com uma lista de scan (-sL) ou desabilitanto o ping (-P0), ou enfrentar a rede com combinações arbitrárias de sondagens multi-portas TCP SYN/ACK, UDP e ICMP. O objetivo dessas sondagens é solicitar respostas que mostrem que um endereço IP está realmente ativo (é utilizado por um host ou dispositivo de rede). Em muitas redes, apenas uma pequena percentagem dos endereços IP está ativa em um dado momento. Isso é particularmente comum com o espaço de endereçamento privativo abençoado pela RFC1918 como, por exemplo, 10.0.0.0/8. Essa rede tem 16 milhões de IPs, mas eu já a vi sendo utilizado em empresas com menos de mil máquinas. A descoberta de hosts pode encontrar essas máquinas escassamente alocadas em um mar de endereços IP.
Se nenhuma opção de descoberta de hosts for dada, o Nmap envia um pacote TCP ACK destinado a porta 80 e uma procura ICMP Echo Request a cada máquina-alvo. Uma exceção a isso é que um scan ARP é utilizado para cada alvo localizado na rede ethernet local. Para usuários Unix sem privilégios, com shell, um pacote SYN é enviado ao invés do ack utilizando a chamada de sistema connect(). Esses valores padrão equivalem às opções -PA -PE. Esta descoberta de host freqüentemente é suficiente para escanear redes locais, mas um conjunto de sondagens mais abrangentes é recomendado para auditoria de segurança.
As opções -P* (que selecionam tipos de ping) podem ser combinadas. Você pode aumentar as chances de penetrar em um firewall rígido enviando muitos tipos de sondagens, utilizando diferentes portas/flags TCP e códigos ICMP. Note também que a descoberta por ARP (-PR) é feita por padrão contra alvos na rede ethernet local mesmo que você especifique outras opções -P* , porque é quase sempre mais rápida e eficiente.
Por definição, o Nmap faz a descoberta de host e então executa um escaneamento de portas contra cada host que ele determina que está ativo. Isto é verdade mesmo que você especifique tipos de busca não-padronizadas de hosts, tais como sondagens UDP (-PU). Leia sobre a opção -sP para saber como executar apenas uma descoberta de hosts, ou utilize -P0 para pular a descoberta de hosts e escanear as portas de todos os hosts-alvo. As seguintes opções controlam a descoberta de hosts:
-sL (Scan Listagem)
Uma vez que a idéia é apenas mostrar uma lista dos hosts-alvos, as opções de funcionalidade de nível mais alto tais como scan de portas, detecção de SO, ou scan utilizando ping, não podem ser combinadas com esta opção. Se você deseja desabilitar o scan utilizando ping enquanto executa funções de nível elevado, leia a opção -P0.
-sP (Scan usando Ping)
executar um scan usando o ping (descoberta de hosts), e então mostrar os hosts disponíveis que responderam ao scan. Nenhum teste adicional (tais como escaneamento de portas e deteção de SO) é executado. Isto é um pouco mais intrusivo que o scan listagem, e pode ser usado para os mesmos propósitos. Permite um reconhecimento leve de uma rede-alvo sem chamar muita atenção. Saber quantos hosts estão ativos é mais valioso para invasores que a lista fornecida pelo scan listagem com cada endereço IP e seu nome de host.
Administradores de sistemas frequentemente acham esta opção valiosa. Ela pode ser facilmente utilizada para contar o número de máquinas disponíveis em uma rede ou monitorar a disponibilidade dos servidores. Isto é normalmente chamado de varredura com ping (ping sweep), e é mais confiável do que fazer um ping em um endereço de broadcast, pois muitos hosts não respondem a pesquisas com broadcast.
A opção -sP envia um ICMP echo request e um pacote TCP para a porta 80 por padrão. Quando executada por um usuário sem privilégios, um pacote SYN é enviado (usando uma chamada connect()) para a porta 80 no alvo. Quando um usuário privilegiado tenta escanear alvos na rede ethernet local, requisições ARP (-PR) são utilizadas, a menos que --send-ip tenha sido especificado. A opção -sP pode ser combinada com qualquer um dos tipos de sondagens de descobrimento (as opções -P* , excluindo -P0) para maior flexibilidade. Se qualquer uma dessas opções de tipos de sondagens e número de porta for utilizada, as sondagens padrão (ACK e echo request) são sobrepostas. Quando firewalls restritivos estão posicionados entre o host de origem que executa o Nmap e a rede-alvo, utilizar essas técnicas avançadas é recomendado. Do contrário, hosts podem ser perdidos quando o firewall ignorar as sondagens ou as respostas delas.
-P0 (Sem ping)
-PS [listadeportas] (Ping usando TCP SYN)
A flag SYN sugere aos sistemas remotos que você está tentando estabelecer uma comunicação. Normalmente a porta de destino estará fechada e um pacote RST (reset) será enviado de volta. Se acontecer de a porta estar aberta, o alvo irá dar o segundo passo do cumprimento-de-três-vias (3-way-handshake) do TCP respondendo com um pacote TCP SYN/ACK TCP. A máquina executando o Nmap então derruba a conexão recém-nascida respondendo com um RST ao invés de enviar um pacote ACK que iria completar o cumprimento-de-três-vias e estabelecer uma conexão completa. O pacote RST é enviado pelo kernel da máquina que está executando o Nmap em resposta ao SYN/ACK inesperado, e não pelo próprio Nmap.
O Nmap não se importa se a porta está aberta ou fechada. Tanto a resposta RST ou SYN/ACK discutidas anteriormente dizem ao Nmap se o hosts está disponível e responsivo.
Em caixas UNIX, apenas o usuário privilegiado root é capaz, normalmente, de enviar e receber pacotes TCP em estado bruto. Para usuários não privilegiados um contorno é automaticamente empregado em concordância com a chamada de sistema connect() iniciada contra cada porta-alvo. Isso tem o efeito de enviar um pacote SYN ao host alvo, em uma tentativa de se estabelecer uma conexão. Se o connect() retornar com sucesso rápido ou com uma falha ECONNREFUSED, a pilha TCP subjacente deve ter recebido um SYN/ACK ou RST e o host é marcado como disponível. Se a tentativa de conexão for deixada largada até que um timeout ocorra, o host é marcado como indisponível. Esse contorno também é usado para conexões IPv6, pois o suporte a construção de pacotes IPv6 em estado bruto ainda não está disponível no Nmap.
-PA [listadeportas] (Ping usando TCP ACK)
A opção -PA utiliza a mesma porta padrão que a sondagem SYN (80) e pode também obter uma lista de portas destino no mesmo formato. Se um usuário privilegiado tenta isto, ou se um alvo IPv6 é especificado, o contorno connect() discutido anteriormente é utilizado. Esse contorno é imperfeito pois o connect() está realmente enviando um pacote SYN ao invés de um ACK.
O motivo para oferecer ambas as sondagens ping, que utilizam SYN e ACK, é maximizar as chances de passar por firewalls. Muitos administradores configuram roteadores e outros firwalls simples para bloquear pacotes SYN entrantes exceto aqueles destinados a serviços públicos como o site web da empresa ou servidor de correio eletrônico. Isso evita as demais conexões entrantes na organização, permitindo aos usuários fazer conexões desobstruidas à Internet. Essa aproximação não-orientada à conexão (non-stateful ou stateless) consome uns poucos recursos no firewall/roteador e é amplamente suportada por filtros de hardware e software. O firewall de software Netfilter/iptables do Linux oferece a conveniência da opção --syn para implementar essa abordagem stateless. Quando regras stateless do firewall tais como essas são implementadas, sondagens de ping usando SYN (-PS) muito provavelmente serão bloqueadas quando forem enviadas à portas fechadas. Em tais casos, a sondagem ACK se destaca pois ela simplesmente passa por essas regras.
Outro tipo comum de firewall utiliza regras orientadas a conexão que descartam pacotes inesperados. Esta característica era encontrada inicialmente apenas em firewalls de alto-nível, embora tenha se tornado mais comum com o passar dos anos. O sistema Netfilter/iptables do Linux suporta esta característica através da opção --state, que categoriza os pacotes baseados no estado da conexão. Uma sondagem SYN tem maiores chances de funcionar contra um sistema assim, pois pacotes ACK inesperados são normalmente reconhecidos como falsos e descartados. Uma solução para esse dilema é enviar ambas as sondagens SYN e ACK especificando -PS e -PA.
-PU [listadeportas] (Ping usando UDP)
Ao bater contra uma porta fechada na máquina-alvo, a sondagem UDP deve causar um pacote ICMP de porta inalcançável como resposta. Isso diz ao Nmap que a máquina está ativa e disponível. Muitos outros tipos de erros ICMP, tais como host/rede inalcançável ou TTL excedido são indicativos de um host inativo ou inalcançável. A falta de resposta também é interpretada dessa forma. Se uma porta aberta é alcançada, a maioria dos serviços simplesmente ignoram o pacote vazio e falham em retornar qualquer resposta. É por isso que a porta de sondagem padrão é 31338, que pouco provavelmente estará em uso. Uns poucos serviços, tal como o chargen, irá responder a um pacote UDP vazio, e com isso revelará ao Nmap que a máquina está disponível.
A principal vantagem deste tipo de scan é que ele passa por firewalls e filtros que apenas examinam o TCP. Por exemplo, uma vez eu tive um roteador broadband sem-fio Linksys BEFW11S4. A interface externa desse dispositivo filtrava todas as portas TCP por padrão, mas as sondagens UDP ainda causavam mensagens de porta inalcançável, entregando assim o dispositivo.
-PE; -PP; -PM (Tipos de Ping do ICMP)
Embora o echo request seja a pesquisa padrão de um ping ICMP, o Nmap não pára aqui. A padronização do ICMP (RFC 792[4]) também especifica timestamp request, information request, e pacotes address mask request como códigos 13, 15, e 17, respectivamente. Apesar do propósito ostensivo dessas pesquisas seja obter informações tais como a máscara do endereço e hora corrente, eles podem ser facilmente utilizados para descoberta de hosts. Um sistema que responda está ativo e disponível. O Nmap não implementa atualmente os pacotes de requisição de informações, pois eles não são amplamente suportados. A RFC 1122 insiste que “um host NÃO DEVERIA implementar essas mensagens”. Pesquisas de marcação de hora (Timestamp) e máscara de endereço podem ser enviadas com as opções -PP e -PM , respectivamente. Uma resposta timestamp reply (código ICMP 14) ou uma resposta address mask reply (código 18) revela que o host está disponível. Essas duas pesquisas podem ser valiosas quando os administradores bloqueiam pacotes echo request especificamente e esquecem que outras pesquisas ICMP podem ser usadas com o mesmo propósito.
-PR (Ping usando ARP)
O scan ARP encarrega o Nmap e seus algoritmos otimizados de fazer as requisições ARP. E se ele conseguir uma resposta de volta, o Nmap não precisa nem se preocupar com os pacotes ping baseados em IP, uma vez que ele já sabe que o host está ativo. Isso torna o scan ARP muito mais rápido e mais confiável que os scans baseados em IP. Portanto isso é feito por padrão quando se escaneia hosts ethernet que o Nmap detecta estarem posicionados em uma rede ethernet local. Mesmo se tipos diferentes de ping (tais como -PI ou -PS) seja especificados, o Nmap usa o ARP no lugar para cada um dos alvos que estiverem na mesma LAN. Se você não quiser de forma nenhuma fazer um scan ARP, especifique --send-ip.
-n (Não faça resolução DNS)
-R (resolução DNS para todos os alvos)
--system-dns (Usa a resolução DNS do sistema)
--dns-servers <servidor1[,servidor2],...> (Servidores a utilizar para a pesquisa DNS reversa)
FUNDAMENTOS DO ESCANEAMENTO DE PORTAS¶
Embora o Nmap tenha crescido em funcionalidade ao longo dos anos, ele começou como um eficiente scanner de portas, e essa permanece sua função principal. O simples comando nmap alvo escaneia mais de 1660 portas TCP no host alvo. Embora muitos scanner de portas tenham tradicionalmente agrupado todas as portas nos estados aberto ou fechado, o Nmap é muito mais granular. Ele divide as portas em seis estados: aberto(open), fechado(closed),filtrado(filtered), não-filtrado(unfiltered), open|filtered, ou closed|filtered.
Esses estados não são propriedades intrínsecas da porta, mas descrevem como o Nmap as vê. Por exemplo, um scan do Nmap da mesma rede como alvo pode mostrar a porta 135/tcp como aberta, enquanto um scan ao mesmo tempo com as mesmas opções, à partir da Internet poderia mostrar essa porta como filtrada.
Os seis estados de porta reconhecidos pelo Nmap
aberto (open)
fechado (closed)
filtrado (filtered)
não-filtrado (unfiltered)
open|filtered
closed|filtered
TéCNICAS DE ESCANEAMENTO DE PORTAS¶
Como um novato executando um reparo automotivo, posso brigar por horas tentando usar minhas ferramentas rudimentares (martelo, fita adesiva, grifo, etc.) nas tarefas. Quando eu falho miseravelmente e reboco minha lata-velha para um mecânico de verdade ele invariavelmente pesca aqui e ali em um enorme baú de ferramentas até pegar a coisa perfeita que torna a tarefa uma brincadeira. A arte de escanear portas é similar. Os experts entendem as dezenas de técnicas de escaneamento e escolhem as que são apropriadas (ou uma combinação) para uma dada tarefa. Usuários inexperientes e script kiddies, por outro lado, tentam resolver todos os problemas com o scan SYN padrão. Uma vez que o Nmap é gratuito, a única barreira para a maestria em escaneamento de portas é o conhecimento. Isso certamente é melhor que no mundo automotivo, onde pode ser necessário uma grande habilidade para determinar que você precisa de um compressor de molas e então você tem que pagar milhares de dólares por um.
A maioria dos tipos de scan está disponível apenas para usuários privilegiados. Isso acontece porque eles enviam e recebem pacotes em estado bruto, o que requer acesso de root em sistemas Unix. Utilizar a conta de administrador no Windows é recomendado, embora o Nmap às vezes funcione com usuários sem privilégios nessa plataforma quando o WinPcap foi carregado no SO. Requerer privilégio de root era uma séria limitação quando o Nmap foi lançado em 1997, pois muitos usuários apenas tinham acesso a contas de shell compartilhadas. Agora o mundo é diferente. Computadores estão mais baratos, muito mais pessoas tem acesso direto e permanente à Internet, e computadores de mesa Unix (incluindo Linux e MAC OS X) são comuns. Uma versão para o Windows do Nmap se encontra disponível atualmente, permitindo que se rode em muito mais computadores de mesa. Por todas essas razões, os usuários tem menos necessidade de executar o Nmap à partir de contas de shell compartilhadas e limitadas. Isso é muito bom pois as opções privilegiadas tornam o Nmap muito mais poderoso e flexível.
Embora o Nmap tente produzir resultados precisos, tenha em mente que todas as deduções são baseadas em pacotes devolvidos pelas máquinas-alvo (ou firewalls na frente delas). Tais hosts podem ser não-confiáveis e enviar respostas com o propósito de confundir ou enganar o Nmap. Muito mais comum são os hosts não-de-acordo-com-a-rfc que não respondem como deveriam às sondagens do Nmap. As sondagens FIN, Null e Xmas são particularmente suscetíveis a esse problema. Tais questões são específicas de determinados tipos de scan e portanto são discutidos nas entradas individuais de cada um dos tipos.
Esta seção documenta as dezenas de técnicas de escaneamento de portas suportadas pelo Nmap. Apenas um método pode ser utilizado de cada vez exceto que um scan UDP (-sU) pode ser combinado com qualquer um dos tipos de scan TCP. Como uma ajuda para a memória, as opções dos tipos de escaneamento de portas estão no formato -sC, onde C é um caracter proeminente no nome do scan, normalmente o primeiro. A única exceção a essa regra é para o scan deprecado FTP bounce (-b). Por padrão, o Nmap executa um scan SYN, embora ele substitua por um scan connect se o usuário não tiver os privilégios adequados para enviar pacotes em estado bruto (requer acesso de root no UNIX) ou se alvos IPv6 forem especificados. Dos scans listados nesta seção, os usuários não privilegiados podem apenas executar os scans connect e ftp bounce.
-sS (scan TCP SYN)
Esta técnica é freqüentemente chamada de escaneamento de porta entreaberta (half-open scanning), porque você não abre uma conexão TCP completamente. Você envia um pacote SYN, como se fosse abrir uma conexão real e então espera uma resposta. Um SYN/ACK indica que a porta está ouvindo (aberta), enquanto um RST (reset) é indicativo de uma não-ouvinte. Se nenhuma resposta é recebida após diversas retransmissões, a porta é marcada como filtrada. A porta também é marcada como filtrada se um erro ICMP de inalcançável é recebido (tipo 3, código 1,2, 3, 9, 10, ou 13).
-sT (scan TCP connect)
Quando um scan SYN está disponível é normalmente a melhor escolha. O Nmap tem menos controle sobre a chamada de alto nível connect() do que sobre os pacotes em estado bruto, tornando-o menos eficiente. A chamada de sistema completa as conexões nas portas-alvo abertas ao invés de executar o reset de porta entreaberta que o scan SYN faz. Isso não só leva mais tempo e requer mais pacotes para obter a mesma informação, mas também torna mais provável que as máquinas-alvo registrem a conexão. Um sistema IDS decente irá detectar qualquer um deles, mas a maioria das máquinas não tem esse tipo de sistema de alarme. Muitos serviços na maioria dos sistema Unix irão acrescentar uma nota no syslog, e às vezes uma mensagem de erro obscura, quando o Nmap se conecta e então fecha a conexão sem enviar nenhum dado. Serviços verdadeiramente patéticos irão travar quando isso acontecer, embora isso seja incomum. Um administrador que vê um punhado de tentativas de conexão nos registros vindos de um único sistema deveria saber que foi escaneado com connect().
-sU (scans UDP)
O scan UDP é ativado com a opção -sU. Ele pode ser combinado com um tipo de escaneamento TCP como o scan SYN (-sS) para averigüar ambos protocolos na mesma execução.
O scan UDP funciona enviando um cabeçalho UDP vazio (sem dados) para cada porta almejada. Se um erro ICMP de porta inalcançável (tipo 3, código 3) é retornado, a porta está fechada. Outros erros do tipo inalcançável (tipo 3, códigos 1, 2, 9, 10, ou 13) marcam a porta como filtrada. Ocasionalmente um serviço irá responder com um pacote UDP, provando que está aberta. Se nenhuma resposta é recebida após as retransmissões, a porta é classificada como aberta|filtrada. Isso significa que a porta poderia estar aberta, ou talvez que filtros de pacotes estejam bloqueando a comunicação. Scans de versões (-sV) podem ser utilizados para ajudar a diferenciar as portas verdadeiramente abertas das que estão filtradas.
Um grande desafio com o escaneamento UDP é fazê-lo rapidamente. Portas abertas e filtradas raramente enviam alguma resposta, deixando o Nmap esgotar o tempo (time out) e então efetuar retransmissões para o caso de a sondagem ou a resposta ter sido perdida. Portas fechadas são, normalmente, um problema ainda maior. Elas costumam enviar de volta um erro ICMP de porta inalcançável. Mas, ao contrário dos pacotes RST enviados pelas portas TCP fechadas em resposta a um scan SYN ou connect, muitos hosts limitam a taxa de mensagens ICMP de porta inalcançável por padrão. O Linux e o Solaris são particularmente rigorosos quanto a isso. Por exemplo, o kernel 2.4.20 do Linux limita a quantidade de mensagens de destino inalcançável a até uma por segundo (no net/ipv4/icmp.c).
O Nmap detecta a limitação de taxa e diminui o ritmo de acordo para evitar inundar a rede com pacotes inúteis que a máquina-alvo irá descartar. Infelizmente, um limite como o do Linux de um pacote por segundo faz com que um scan de 65.536 portas leve mais de 18 horas. Idéias para acelerar o escaneamento UDP incluem escanear mais hosts em paralelo, fazer um scan rápido apenas das portas mais comuns primeiro, escanear por detrás de um firewall, e utilizar --host-timeout para pular os hosts lentos.
-sN; -sF; -sX (scans TCP Null, FIN, e Xmas)
Quando se escaneia sistemas padronizados com o texto desta RFC, qualquer pacote que não contenha os bits SYN, RST, ou ACK irá resultar em um RST como resposta se a porta estiver fechada, e nenhuma resposta se a porta estiver aberta. Contanto que nenhum desses três bits estejam incluídos, qualquer combinação dos outros três (FIN, PSH e URG) é válida. O Nmap explora isso com três tipos de scan:
scan Null (-sN)
scan FIN (-sF)
scan Xmas(-sX)
Esses três tipos de scan são exatamente os mesmos em termos de comportamento, exceto pelas flags TCP marcadas no pacotes de sondagem. Se um pacote RST for recebido, a porta é considerada fechada, e nenhuma resposta significa que está aberta|filtrada. A porta é marcada como filtrada se um erro ICMP do tipo inalcançável (tipo 3, código 1, 2, 3, 9, 10, ou 13) for recebido.
A vantagem principal desses tipos de scan é que eles podem bisbilhotar através de alguns firewalls não-orientados à conexão e de roteadores que filtram pacotes. Outra vantagem é que esses tipos de scan são um pouco mais camuflados do que o scan SYN. Mas, não conte com isso -- a maioria dos produtos IDS modernos podem ser configurados para detectá-los. O maior problema é que nem todos os sistemas seguem a RFC 793 ao pé-da-letra. Diversos sistemas enviam respostas RST para as sondagens independentemente do fato da porta estar aberta ou não. Isso faz com que todas as portas sejam classificadas como fechadas. A maioria dos sistemas operacionais que fazem isso são Microsoft Windows, muitos dispositivos Cisco, BSDI, e o IBM OS/400. Esse scan realmente funciona contra a maioria dos sistemas baseados em Unix. Outro ponto negativo desses scans é que eles não conseguem diferenciar portas abertas de alguns tipos de portas filtradas, deixando você com a resposta abera|filtrada.
-sA (scan TCP ACK)
O pacote de sondagem do scan ACK tem apenas a flag ACK marcada (a menos que você use --scanflags). Quando se escaneia sistemas não-filtrados, as portas abertas e fechadas irão devolver um pacote RST. O Nmap então coloca nelas o rótulo não-filtradas (unfiltered), significando que elas estão alcançáveis pelo pacote ACK, mas se elas estão abertas ou fechadas é indeterminado. Portas que não respondem, ou que devolvem certas mensagens de erro ICMP (tipo 3, código 1, 2, 3, 9, 10, ou 13), são rotuladas como filtradas.
-sW (scan da Janela TCP)
Este scan se baseia em um detalhe de implementação de uma minoria de sistemas na Internet, portanto não se pode confiar sempre nele. Sistemas que não suportam isso irão normalmente devolver todas as portas como fechadas. É claro que é possível que a máquina realmente não tenha nenhuma porta aberta. Se a maioria das portas escaneadas estiver fechada mas uns poucos números de portas comuns (tais como 22, 25, 53) estão filtrados, o sistema muito provavelmente está vulnerável. De vez em quando, os sistemas irão mostrar exatamente o comportamento oposto. Se o seu scan mostrar 1000 portas abertas e 3 fechadas ou filtradas, então essas três podem muito bem ser as verdadeiramente abertas.
-sM (scan TCP Maimon)
--scanflags (scan TCP Personalizado)
O argumento do --scanflags pode ser um valor numérico da marca (flag) como o 9 (PSH e FIN), mas usar nomes simbólicos é mais fácil. Apenas esprema alguma combinação de URG, ACK, PSH, RST, SYN, e FIN. Por exemplo, --scanflags URGACKPSHRSTSYNFIN marca tudo, embora não seja muito útil para escaneamento. A ordem em que essas marcas são especificadas é irrelevante.
Além de especificar as marcas desejadas, você pode especificar um tipo de scan TCP (como o -sA ou -sF). Esse tipo-base diz ao Nmap como interpretar as respostas. Por exemplo, um scan SYN considera nenhuma-resposta como uma indicação de porta filtrada, enquanto que um scan FIN trata a mesma como aberta|filtrada. O Nmap irá se comportar da mesma forma que o tipo de scan-base escolhido, exceto que ele irá usar as marcas TCP que você especificar. Se você não escolher um tipo-base, o scan SYN é utilizado.
-sI <hostzumbi[:portadesondagem]> (scan Idle)
Além de ser extraordinariamente camuflado (devido à sua natureza cega), este tipo de scan permite mapear relações de confiança baseadas em IP entre máquinas. A listagem de portas mostra as portas abertas da perspectiva do host zumbi. Portanto você pode tentar escanear algo usando vários zumbis que você acha que podem ser confiáveis (via regras de roteador/filtro de pacotes).
Você pode adicionar o sinal "dois-pontos", seguido do número da porta, ao nome do host zumbi se quiser sondar uma porta em particular no zumbi, verificando as mudanças de IPID. Do contrário o Nmap irá utilizar a porta que ele normalmente usa por padrão para pings tcp (80).
-sO (Scans do protocolo IP)
Além de ser útil de seu jeito, o scan de protocolo mostra o poder do software de código aberto. Embora a idéia fundamental seja bastante simples, eu não havia pensado em adicioná-la e nem havia recebido nenhuma solicitação para essa funcionalidade. Então, no verão de 2000, Gerhard Rieger concebeu a idéia, escreveu uma excelente alteração (patch) implementando-a, e a enviou para a lista de discussão nmap-hackers. Eu incorporei a alteração na árvore do Nmap e lancei uma nova versão no dia seguinte. Poucos produtos de software comercial tem usuários entusiasmados o suficiente para desenhar e contribuir com melhorias!
O scan de protocolo funciona de uma forma similar a um scan UDP. Ao invés de ficar repetindo alternando o campo de número de porta de um pacote UDP, ele envia cabeçalhos de pacote IP e faz a repetição alternando o campo de protocolo IP de 8 bits. Os cabeçalhos normalmente estão vazios, sem conter dados, e nem mesmo contendo o cabeçalho apropriado do suposto protocolo. As três exceções são o TCP, o UDP e o ICMP. Um cabeçalho de protocolo apropriado para estes é incluído, uma vez que alguns sistemas não os enviarão caso não tenham, e porque o Nmap tem as funções para criá-los Ao invés de observar as mensagens de erro ICMP de porta inalcançável, o scan de protocolo fica de olho nas mensagens ICMP de protocolo inalcançável. Se o Nmap recebe qualquer resposta de qualquer protocolo do host-alvo, o Nmap marca esse protocolo como aberto. Um erro ICMP de protocolo não-alcançável (tipo 3, código 2) faz com que o protocolo seja marcado como fechado. Outros erros ICMP do tipo inalcançável (tipo 3, código 1, 3, 9, 10, ou 13) fazem com que o protocolo seja marcado como filtrado (embora eles provem, ao mesmo tempo, que o ICMP está aberto). Se nenhuma resposta for recebida após as retransmissões, o protocolo é marcado como aberto|filtrado.
-b <host para relay de ftp> (Scan de FTP bounce)
Esta vulnerabilidade espalhou-se em 1997 quando o Nmap foi lançado, mas foi corrigida amplamente. Servidores vulneráveis ainda estão por aí, então pode valer a pena tentar se tudo o mais falhar. Se passar por cima de um firewall é o seu objetivo, escaneie a rede-alvo procurando por uma porta 21 aberta (ou mesmo por qualquer serviço FTP se você escanear todas as portas com a detecção de versão), então tente um scan bounce usando-as. O Nmap irá dizer se o host é vulnerável ou não. Se você estiver apenas tentando encobrir suas pegadas, você não precisa (e, na verdade, não deveria) limitar-se a hosts na rede-alvo. Antes de sair escaneando endereços aleatórios na Internet, procurando por servidores FTP, considere que os administradores de sistemas podem não apreciar o seu abuso nos servidores deles.
ESPECIFICAçãO DE PORTAS E ORDEM DE SCAN¶
Somado a todos os métodos de scan discutidos anteriormente, o Nmap oferece opções para especificar quais portas são escaneadas e se a ordem de escaneamento é aleatória ou sequencial. Por padrão, o Nmap escaneia todas as portas até, e incluindo, 1024, bem como portas com numeração alta listadas no arquivo the nmap-services para o(s) protocolo(s) escaneados.
-p <faixa de portas> (Escaneia apenas as portas especificadas)
Quando escanear ambas as portas TCP e UDP, você pode especificar um protocolo em particular, precedendo os números de portas com T: ou U:. O qualificador dura até que você especifique um novo qualificador. Por exemplo, o argumento -p U:53,111,137,T:21-25,80,139,8080 escanearia as portas UDP 53, 111 e 137, bem como as portas TCP listadas. Note que para escanear ambas as portas UDP e TCP, você tem que especificar -sU e pelo menos um tipo de scan TCP (tal como -sS, -sF ou -sT). Se nenhum qualificador de protocolo for informado, os números de portas serão acrescentados à todas as listas de protocolos.
-F (Scan Rápido (portas limitadas))
-r (Não usa as portas de forma aleatória)
DETECçãO DE SERVIçO E VERSãO¶
Aponte o Nmap para uma máquina remota e ele poderá lhe dizer que as portas 25/tcp, 80/tcp e 53/udp estão abertas. Utilizar o banco de dados nmap-services, com cerca de 2.200 serviços bastante conhecidos, do Nmap iria relatar que aquelas portas provavelmente correspondem a um servidor de correio eletrônico (SMTP), a um servidor de páginas web (HTTP) e a um servidor de nomes (DNS) respectivamente. Essa pesquisa normalmente é precisa -- a grande maioria de daemons escutando na porta TCP 25 é, de fato, de servidores de correio eletrônico. Entretanto, você não deveria apostar a sua segurança nesta informação! As pessoas podem e executam serviços em portas estranhas.
Mesmo que o Nmap esteja certo, e o servidor hipotético acima esteja executando os serviços SMTP, HTTP e DNS, isso não é informação o bastante. Quando fizer uma avaliação de vulnerabilidades (ou mesmo um simples inventário da rede) de sua empresa ou clientes, você realmente deseja saber qual o programa-servidor de correio eletrônico ou de nomes e as versões que estão rodando. Ter um número de versão exato ajuda substancialmente na determinação de quais explorações (exploits) o servidor está vulnerável. A detecção de versão ajuda a obter esta informação.
Depois que as portas TCP e/ou UDP forem descobertas usando qualquer um dos outros métodos de scan, a detecção de versão interroga essas portas para determinar mais informações sobre o que realmente está sendo executado nessas portas. O banco de dados nmap-service-probes do Nmap contém sondagens para pesquisar diversos serviços e expressões de acerto (match expressions) para reconhecer e destrinchar as respostas. O Nmap tenta determinar os protocolos de serviços (p.ex.: ftp, ssh, telnet, http), o nome da aplicação (p.ex.: ISC Bind, Apache httpd, Solaris telnetd), o número da versão, o nome do host, tipo de dispositivo (p.ex.: impressora, roteador), a família do SO (p.ex.: Windows, Linux) e às vezes detalhes diversos do tipo, se um servidor X está aberto para conexões, a versão do protocolo SSH ou o nome do usuário do KaZaA. É claro que a maioria dos serviços não fornece todas essas informações. Se o Nmap foi compilado com o suporte ao OpenSSL, ele irá se conectar aos servidores SSL para deduzir qual o serviço que está escutando por trás da camada criptografada. Quando os serviços RPC são descobertos, o "amolador" de RPC (RPC grinder) do Nmap (-sR) é automaticamente utilizado para determinar o nome do programa RPC e o número da versão. Algumas portas UDP são deixadas no estado aberta|filtrada depois que scan de porta UDP não consegue determinar se a porta está aberta ou filtrada. A detecção de versão irá tentar provocar uma resposta dessas portas (do mesmo jeito que faz com as portas abertas), e alterar o estado para aberta se conseguir. Portas TCP do tipo aberta|filtrada são tratadas da mesma forma. Note que a opção -A do Nmap habilita a detecção de versão, entre outras coisas. Um trabalho documentando o funcionamento, uso e customização da detecção de versão está disponível em https://nmap.org/vscan/.
Quando o Nmap recebe uma resposta de um serviço mas não consegue encontrá-la em seu banco de dados, ele mostra uma identificação (fingerprint) especial e uma URL para que você envie informações se souber com certeza o que está rodando nessa porta. Por favor, considere dispor de alguns minutos para mandar essa informação de forma que sua descoberta possa beneficiar a todos. Graças a esses envios, o Nmap tem cerca de 3.000 padrões de acerto para mais de 350 protocolos, tais como o smtp, ftp, http, etc.
A detecção de versão é habilitada e controlada com as seguintes opções:
-sV (detecção de versão)
--allports (Não exclui nenhuma porta da detecção de versão)
--version-intensity <intensidade> (Estabelece a intensidade do scan de versão)
--version-light (Habilita o modo leve (light))
--version-all (Tenta simplesmente todas as sondagens)
--version-trace (Monitora as atividades do scan de versão)
-sR (Scan RPC)
DETECçãO DE SO¶
Uma das características mais conhecidas do Nmap é a detecção remota de SO utilizando a identificação da pilha (stack fingerprinting) do TCP/IP. O Nmap envia uma série de pacotes TCP e UDP ao host remoto e examina praticamente todos os bits das respostas. Após executar dezenas de testes como a amostragem TCP ISN, suporte e ordenamento das opções do TCP, amostragem IPID e a checagem do tamanho inicial da janela, o Nmap compara os resultados com o banco de dados nmap-os-fingerprints com mais de 1500 identificações de SO conhecidas e mostra os detalhes do SO se houver uma correspondência. Cada identificação inclui uma descrição textual livre do SO e uma classificação que fornece o nome do fabricante (p.ex.: Sun), SO base (p.ex.: Solaris), geração do SO (p.ex.: 10) e tipo de dispositivo (genérico, roteador, switch, console de jogo, etc.).
Se o Nmap não conseguir identificar o SO da máquina, e as condições forem favoráveis (p.ex.: pelo menos uma porta aberta e uma porta fechada foram encontradas), o Nmap irá fornecer uma URL onde você poderá enviar a identificação se souber (com certeza) o SO em execução na máquina. Fazendo isso, você contribui para a gama de sistemas operacionais conhecidos pelo Nmap e, com isso, ele será mais preciso para todos.
A detecção de SO habilita diversos outros testes que usam as informações coletadas durante o processo. Um deles é a medição de uptime, que utiliza a opção timestamp do TCP (RFC 1323) para supor quando uma máquina foi reiniciada pela última vez. Isso apenas é mostrado para as máquinas que fornecem essa informação. Outro é a Classificação de Previsibilidade da Seqüencia do TCP. Ele mede aproximadamente o grau de dificuldade de se estabelecer uma conexão TCP forjada contra um host remoto. É útil para se explorar relações de confiança baseadas no IP de origem (rlogin, filtros de firewall, etc.) ou para ocultar a origem de um ataque. Esse tipo de enganação (spoofing) raramente é executada hoje em dia, mas muitas máquinas ainda estão vulneráveis a ele. O número de dificuldade real é baseado em amostragens estatísticas e pode variar. Normalmente é melhor usar a classificação em inglês, do tipo “worthy challenge” (um desafio que vale a pena) ou “trivial joke” (uma piada, muito fácil). Isso só é mostrado na saída normal do modo verbose (-v). Quando o modo verbose é habilitado juntamente com o -O, a Geração de Seqüencia IPID também é mostrada. A maioria das máquinas é classificada como “incremental” , o que significa que elas incrementam o campo ID no cabeçalho IP para cada pacote que envia. Isso torna-as vulnerável a diversos ataques avançados de levantamento e forjamento de informações.
Um trabalho documentando o funcionamento, utilização e customização da detecção de SO está disponível em mais de uma dezena de línguas em https://nmap.org/osdetect/.
A detecção de SO é habilitada e controlada com as seguintes opções:
-O (Habilita a detecção de SO)
--osscan-limit (Limitar a detecção de SO a alvos promissores)
--osscan-guess; --fuzzy (Resultados de tentativas de detecção de SO)
TEMPORIZAçãO (TIMING) E DESEMPENHO¶
Uma das minhas prioridades mais altas no desenvolvimento do Nmap tem sido o desempenho. Um scan padrão (nmap hostname) de um host em minha rede local leva apenas um quinto de segundo. Isso mal dá tempo de piscar o olho, mas esse tempo aumenta conforme você está escaneando dezenas ou centenas de milhares de hosts. Além disso, certos tipos de scan, como o escaneamento UDP ou a detecção de versão, aumentam o tempo de escaneamento substancialmente. Da mesma forma algumas configurações de firewall fazem o mesmo, particularmente quando limitam a taxa de resposta. Embora o Nmap se utilize de paralelismo e muitos outros algoritmos avançados para acelerar esses scans, o usuário tem o controle final sobre como o Nmap executa. Usuários avançados elaboram comandos do Nmap cuidadosamente para obter apenas as informações que importam, sempre se preocupando com as restrições de tempo.
Técnicas para melhorar os tempos de scan incluem omitir testes não-críticos e atualizar até a versão mais recente do Nmap (melhorias de desempenho são feitas freqüentemente). Otimizar os parâmetros de tempo também podem fazer uma grande diferença. Essas opções estão listadas abaixo.
Algumas opções aceitam um parâmetro de tempo. É especificado em milissegundos por padrão, embora você possa acrescentar ‘s’, ‘m’ ou ‘h’ ao valor para especificar segundos, minutos ou horas. Dessa forma, os argumentos --host-timeout arguments 900000, 900s e 15m fazem a mesma coisa.
--min-hostgroup <númerodehosts>; --max-hostgroup <númerodehosts> (Ajuste dos tamanhos dos grupos de scan paralelos)
Por padrão, o Nmap assume um compromisso para resolver esse conflito. Ele começa com um tamanho de grupo pequeno, igual a cinco, para que os primeiros resultados venham rápido, e então aumenta o tamanho até que chegue em 1024. O número padrão exato depende das opções fornecidas. Por questões de eficiência, o Nmap usa tamanhos de grupo maiores para o UDP ou para scans TCP com poucas portas.
Quando o tamanho de grupo máximo é especificado com --max-hostgroup, o Nmap nunca irá exceder esse tamanho. Especifique um tamanho mínimo com --min-hostgroup e o Nmap irá tentar manter o tamanho dos grupos acima desse nível. O Nmap pode ter que usar tamanhos menores do que você especificou, se não houverem hosts-alvo suficientes restantes em uma dada interface, para completar o mínimo especificado. Ambos podem ser configurados para manter o tamanho do grupo dentro de uma faixa específica, embora isso raramente seja desejado.
O uso primário destas opções é especificar um tamanho de grupo mínimo grande de forma que o scan completo rode mais rapidamente. Uma escolha comum é 256 para escanear uma rede em blocos de tamanho Classe C. Para um scan com muitas portas, exceder esse número não irá ajudar muito. Para scans com poucos números de portas, um tamanho de grupo de hosts de 2048 ou mais pode ser útil.
--min-parallelism <numprobes>; --max-parallelism <numprobes> (Ajuste da paralelização das sondagens)
O uso mais comum é estabelecer --min-parallelism em um número maior que 1 para melhorar a velocidade dos scans de hosts ou redes com desempenho ruim. Esta é uma opção arriscada para se ficar brincando pois configurar um valor alto demais pode afetar a precisão. Configurar isso também reduz a habilidade do Nmap de controlar o paralelismo dinamicamente baseado nas condições da rede. Um valor igual a dez pode ser razoável, embora eu só ajuste esse valor como última alternativa.
A opção --max-parallelism às vezes é configurada para evitar que o Nmap envie aos hosts mais do que uma sondagem por vez. Isso pode ser útil em conjunto com --scan-delay (discutido mais tarde), embora esta última normalmente sirva bem ao propósito por si só.
--min-rtt_timeout <tempo>, --max-rtt-timeout <tempo>, --initial-rtt-timeout <tempo> (Ajuste de tempo de expiração (timeouts) das sondagens)
Especificar valores --max-rtt-timeout e --initial-rtt-timeout mais baixos que o padrão pode reduzir o tempo de scan significativamente. Isso é particularmente verdadeiro para scans sem ping (-P0), e para aqueles contra redes bastante filtradas. Mas não se torne muito agressivo. O scan pode acabar levando mais tempo se você especificar um valor tão baixo que muitas sondagens irão expirar o tempo e serem retransmitidas enquanto a resposta ainda está em trânsito.
Se todos os hosts estão em uma rede local, 100 milissegundos é um valor de --max-rtt-timeout razoavelmente agressivo. Se houver roteamento envolvido, faça um ping de um host da rede primeiro com o utilitário ICMP ping, ou com um formatador de pacotes customizados como o hping2, que pode passar por um firewall mais facilmente. Descubra o tempo máximo de round trip em dez pacotes, mais ou menos. Coloque o dobro desse valor em --initial-rtt-timeout e o triplo ou quádruplo para o --max-rtt-timeout. Normalmente eu não configuro o rtt máximo abaixo de 100ms, não importa quais os tempos de ping. Eu também não excedo o valor 1000ms.
--min-rtt-timeout é uma opção raramente utilizada que poderia ser útil quando uma rede é tão não-confiável que mesmo o padrão do Nmap é muito agressivo. Considerando que o Nmap apenas reduz o tempo de expiração para um valor mínimo quando a rede parece ser confiável, esta necessidade não é comum e deveria ser reportada à lista de discussão nmap-dev como um bug.
--max-retries <númerodetentativas> (Especifica o número máximo de retransmissões de sondagens de scan de portas)
O normal (sem nenhum padrão -T) é permitir dez retransmissões. Se a rede aparentar ser confiável e os hosts-alvo não estiverem limitando o tráfego, o Nmap normalmente fará apenas uma retransmissão. Portanto, a maioria dos escaneamentos de alvos não serão sequer afetados com a redução do --max-retries para um valor baixo, como por exemplo três. Tais valores podem acelerar significativamente o escaneamento de hosts lentos (com limitação de tráfego). Você normalmente perde alguma informação quando o Nmap desiste das portas rapidamente, embora isso seja preferível a permitir que o --host-timeout expire e você perca todas as informações sobre o alvo.
--host-timeout <tempo> (Desiste de hosts-alvo lentos)
--scan-delay <tempo>; --max-scan-delay <tempo> (Ajusta o atraso entre sondagens)
Quando o Nmap ajusta o atraso no scan aumentando para tentar igualar com a limitação na taxa de transferência, o scan fica consideravelmente mais lento. A opção --max-scan-delay especifica o maior atraso que o Nmap irá permitir. Estabelecer um valor muito baixo pode levar à uma retransmissão de pacotes inútil e à possíveis portas perdidas, quando o alvo utiliza limitação rígida de taxa de transferência.
Outro uso do --scan-delay é para evitar os sistemas de prevenção e detecção de intrusão (IDS/IPS) baseados em limites.
--defeat-rst-ratelimit
Utilizar esta opção pode reduzir a precisão, pois algumas portas irão aparecer como não-respondendo porque o Nmap não esperou tempo suficiente para uma resposta RST com taxa limitada. No caso de um scan SYN, o "não-respondendo" resulta na porta sendo rotulada como filtrada ao invés de no estado fechada que vemos quando os pacotes RST são recebidos. Esta opção é útil quando você se importa apenas com as portas abertas e distinguir entre portasfechadas e filtradas não vale o tempo extra.
-T <Paranoid|Sneaky|Polite|Normal|Aggressive|Insane> (Estabelece um padrão de temporização)
Esses padrões permitem que o usuário especifique o quão agressivo desejam ser, ao mesmo tempo que deixam o Nmap escolher os valores de temporização exatos. Os padrões também fazem ajustes pequenos na velocidade onde ainda não existem opções para controle de ajuste fino. Por exemplo, -T4 proibe que o atraso dinâmico de escaneamento exceda 10ms para portas TCP e -T5 corta esse valor para 5 milissegundos. Padrões podem ser utilizados em conjunto com controles de ajuste fino e esses controles que você especificar irão ter precedência sobre o padrão de temporização do parâmetro. Eu recomendo usar -T4 quando escanear redes razoavelmente modernas e confiáveis. Mantenha essa opção mesmo que você adicione controles de ajuste fino, de forma que você possa se beneficiar com as pequenas otimizações extras que ela habilita.
Se você tiver uma conexão ethernet ou de banda-larga decente, eu recomendaria sempre utilizar -T4. Algumas pessoas adoram o -T5 embora seja agressivo demais para o meu gosto. As pessoas às vezes especificam -T2 porque acham que diminui a probabilidade de travar os hosts ou porque elas se consideram educadas no geral. Normalmente elas não percebem o quão lento o -T Polite realmente é. Esses scans podem levar dez vezes mais tempo que um scan padrão. Travamento de máquinas e problemas com a banda são raros com as opções de temporização padrão (-T3) e, portanto, eu normalmente as recomendo para escaneadores precavidos. Omitir a detecção de versão é bem mais eficaz do que ficar brincando com os valores de temporização para reduzir esses problemas.
Embora o -T0 e o -T1 possam ser usados para evitar alertas no IDS, eles irão leva muito mais tempo para escanear milhares de máquinas ou portas. Para um scan tão amplo, prefira estabelecer os valores exatos de temporização que você precisa ao invés de depender dos valores "engessados" de -T0 e -T1.
O principal efeito de T0 é serializar o scan de forma que apenas uma porta é escaneada por vez, e então, aguardar cinco minutos entre o envio de cada sondagem. T1 e T2 são similares mas aguardam apenas 15 segundos e 0,4 segundos, respectivamente, entre as sondagens. T3 é o comportamento padrão do Nmap, que inclui o paralelismo. T4 faz o mesmo que --max-rtt-timeout 1250 --initial-rtt-timeout 500 --max-retries 6 e estabelece o atraso máximo de scan TCP em 10 milissegundos. T5 faz o mesmo que --max-rtt-timeout 300 --min-rtt-timeout 50 --initial-rtt-timeout 250 --max-retries 2 --host-timeout 15m e estabelece o atraso máximo de scan TCP em 5ms.
EVITANDO E ENGANANDO O FIREWALL/IDS¶
Muitos pioneiros da Internet vislumbraram uma rede mundial aberta com um espaço de endereçamento IP universal que permitisse conexões virtuais entre quaisquer dois nós. Isso permite que os hosts atuem como verdadeiros semelhantes, servindo e obtendo informações uns dos outros. As pessoas poderiam acessar seus computadores domésticos do trabalho, mudando os ajustes do controle de climatização ou abrindo as portas para convidados. Essa visão de conectividade universal foi sufocada pela falta de espaço de endereçamento e preocupações com a segurança. No início dos anos 1990, as empresas começaram a instalar firewalls para o propósito claro de reduzir a conectividade. Rede enormes foram isoladas da Internet-sem-fronteiras por proxies de aplicativos, tradução de endereçamento de rede (network address translation) e filtros de pacotes. O fluxo irrestrito de informações deu a vez à regulamentação acirrada de canais de comunicação autorizados e ao conteúdo que neles trafegam.
As obstruções de rede, como o firewall, podem tornar o mapeamente de uma rede extremamente difícil. E isso não vai se tornar mais fácil, pois sufocar as sondagens casuais é, freqüentemente, o objetivo principal de se instalar esses dispositivos. Apesar disso, o Nmap oferece muitas ferramentas para ajudar a entender essas redes complexas, e para verificar que os filtros estão funcionando como esperado. Ele até suporta mecanismos para passar por cima de defesas mal implementadas. Um dos melhores métodos para se entender a postura de segurança de uma rede é tentar derrubá-la. Pense com a mente de uma pessoa que quer atacá-lo, e aplique técnicas desta seção contra a sua rede. Lance um scan FTP bounce, um scan idle, um ataque de fragmentação ou tente "tunelar" (criar um túnel) através de um de seus próprios proxies.
Além de restringir a atividade de rede, as empresas estão monitorando o tráfego cada vez mais, com sistemas de detecção de intrusão (IDS). Todos os principais IDS vêm com regras designadas para detectar escaneamentos feitos com o Nmap porque os scans são, às vezes, precursores de ataques. Muitos desses produtos foram recentemente metamorfoseados em sistemas de prevenção de intrusão (IPS) que bloqueiam o tráfego considerado malicioso de forma ativa. Infelizmente, para administradores de rede e vendedores de IDS, detectar confiavelmente as más intenções através da análise de dados de pacotes é um problema difícil. Atacantes com paciência, habilidade e a ajuda de certas opções do Nmap podem normalmente passar por um IDS sem serem detectados. Enquanto isso, os administradores devem lidar com um alto número de resultados do tipo falso-positivo, onde atividades inocentes são diagnosticadas erroneamente e recebem alertas ou são bloqueadas.
De vez em quando, as pessoas sugerem que o Nmap não deveria oferecer opções que permitam evitar as regras de firewalls ou passar desapercebidos por IDSs. Elas argumentam que essas características são tão sujeitas à má-utilização por atacantes quanto são utilizadas por administradores para aumentar a segurança. O problema com esta lógica é que esses métodos ainda assim seriam utilizados pelos atacantes, que encontrariam outras ferramentas ou então acrescentariam essa funcionalidade no Nmap. Enquanto isso, os administradores achariam muito mais difícil executar suas tarefas. Instalar apenas servidores FTP modernos e corrigidos é uma defesa muito melhor do que tentar evitar a distribuição de ferramentas que implementem o ataque FTP bounce.
Não existe uma carta mágica (ou opção do Nmap) para detectar e subverter firewalls e sistemas IDS. É necessário habilidade e experiência. Um tutorial está além do escopo deste guia de referência, que apenas lista as opções relevantes e descreve suas funções.
-f (fragmenta os pacotes); --mtu (usando a MTU especificada)
-D <chamariz1 [,chamariz2][,ME],...> (Disfarça um scan usando chamarizes)
Separe cada host-chamariz com vírgulas, e você pode opcionalmente usar ME como um dos chamarizes para representar a posição do seu endereço IP real. Se você colocar ME na 6a. posição ou acima, alguns detectores de scan de portas comuns (como o excelente scanlogd da Solar Designer) pouco provavelmente irão mostrar o seu endereço IP. Se você não utilizar o ME, o nmap irá colocá-lo em uma posição aleatória.
Observe que os hosts que você utilizar como chamarizes devem estar ativos ou você poderá, acidentamente, inundar com SYN os seus alvos. Também será bastante fácil determinar qual é o host que está escaneando se houver apenas um host realmente ativo na rede. Você pode preferir usar endereços IP ao invés de nomes (de forma que as redes chamarizes não vejam você em seus logs dos servidores de nomes).
Chamarizes são utilizados tanto no scan com ping inicial (usando ICMP, SYN, ACK ou qualquer outro), como também durante a fase real de escaneamento de portas. Chamarizes também são usados durante a detecção de SO remoto (-O). Chamarizes não funcionam com a detecção de versão ou com o scan TCP connect.
Vale a pena observar que usar chamarizes demais pode deixar seu scan lento e potencialmente até torná-lo menos preciso. Outra coisa, alguns provedores de internet (ISP) irão filtrar os seus pacotes disfarçados, mas muitos não restringem pacotes IP disfarçados.
-S <Endereço_IP> (Disfarça o endereço de origem)
Outro uso possível para esta flag é para disfarçar o scan e fazer com que os alvos achem que alguma outra pessoa está escaneando-as. Imagine uma empresa que está constantemente sofrendo scan de portas de um concorrente! A opção -e normalmente seria requerida para este tipo de uso e -P0 seria recomendável.
-e <interface> (Usa a interface especificada)
--source-port <númerodaporta>; -g <númerodaporta> (Disfarça o número de porta de origem)
Soluções seguras para esses problemas existem, freqüentemente na forma de proxies no nível da aplicação ou módulos de firewall para análise de protocolo. Infelizmente também há soluções mais fáceis e inseguras. Observando que as respostas DNS chegam pela porta 53 e o FTP ativo pela porta 20, muitos administradores caem na armadilha de apenas permitir tráfego vindo dessas portas. Eles normalmente assumem que nenhum atacante irá notar e explorar essas brechas no firewall. Em outros casos, os administradores consideram isso uma medida provisória de curto prazo até que eles possam implementar uma solução mais segura. Então, eles normalmente se esquecem de fazer as atualizações de segurança.
Administradores de rede sobrecarregados não são os únicos a caírem nessa armadilha. Diversos produtos foram empacotados com essas regras inseguras. Mesmo a Microsoft é culpada. Os filtros IPsec que vieram com o Windows 2000 e com o Windows XP contém uma regra implícita que permite todo o tráfego TCP ou UDP da porta 88 (Kerberos). Em outro caso bastante conhecido, versões do firewall pessoal Zone Alarm, até a versão 2.1.25, permitiam qualquer pacote UDP entrante com a porta de origem 53 (DNS) ou 67 (DHCP).
O Nmap oferece as opções -g e --source-port (elas são equivalentes) para explorar essas fraquezas. Apenas forneça um número de porta e o Nmap irá enviar pacotes dessa porta onde for possível. O Nmap utiliza números de porta diferentes para que certos testes de detecção de SO funcionem direito, e as requisições DNS ignoram a flag --source-port porque o Nmap confia nas bibliotecas de sistema para lidar com isso. A maioria dos scans TCP, incluindo o scan SYN, suportam a opção completamente, assim como o scan UDP.
--data-length <número> (Acrescenta dados aleatórios nos pacotes enviados)
--ttl <valor> (Establece o valor do campo time-to-live)
--randomize-hosts (Torna aleatória a ordem dos hosts-alvo)
--spoof-mac <endereço mac, prefixo, ou nome do fabricante> (Disfarça o endereço MAC)
--badsum (Send packets with bogus TCP/UDP checksums)
SAíDA (OUTPUT)¶
Qualquer ferramenta de segurança só é útil se a saída que ela gera também o for. Testes e algoritmos complexos são de pouco valor se não forem apresentados de uma forma organizada e compreensível. Dado o número de formas que o Nmap é utilizado pelas pessoas e por outros softwares, nenhum formato irá agradar a todos. Então o Nmap oferece diversos formatos, incluindo o modo interativo para humanos lerem diretamente e o XML para fácil interpretação por um software.
Além de oferecer diversos formatos de saída, o Nmap fornece opções para controlar a verbosidade da saída, bem como das mensagens de depuração. Os tipos de saída podem ser enviados para a saída padrão (standard output) ou para arquivos, o qual o Nmap pode acrescentar ou então sobrescrever. Arquivos de saída também podem ser utilizados para se retomar scans abortados.
O Nmap torna a saída disponível em cinco formatos diferentes. O padrão é chamado de saída interativa (interactive output), e é enviada para a saída padrão (stdout). Há também a saída normal (normal output), que é similar à interativa exceto pelo fato de mostrar menos informações e alertas sobre a execução uma vez que se espera que seja feita uma análise somente após o scan completar, ao invés de interativamente.
A saída XML é um dos tipos de saída mais importantes pois permite a conversão para HTML, é facilmente analisada por programas como a interface gráfica do Nmap, ou pode ser importada em banco de dados.
Os dois tipos restantes de saída são a simples saída para o grep (grepable output) que inclui a maioria das informações de um host-alvo em uma única linha e a s4íd4 sCRiPt KiDDi3 (sCRiPt KiDDi3 0utPUt) para usuários que se consideram 1r4d0z (|<-r4d).
Embora a saída interativa seja a padrão e não tenha associada nenhuma opção de linha de comando, as outras quatro opções de formato utilizam a mesma sintaxe. Elas recebem um argumento, que é o nome do arquivo onde os resultados devem ser armazenados. Formatos múltiplos podem ser especificados, mas cada formato só pode ser especificado uma vez. Por exemplo, você pode querer armazenar a saída normal para seu uso enquanto grava a saída XML do mesmo scan para análise utilizando programas. Você pode fazer isso com as opções -oX myscan.xml -oN myscan.nmap. Embora este capítulo use nomes simples como myscan.xml por uma questão de brevidade, nomes mais descritivos normalmente são recomendados. Os nomes escolhidos são uma questão de preferência pessoal, embora eu use nomes longos que incorporam a data do scan e uma palavra ou duas que descrevam o scan, colocados em um diretório com o nome da empresa que eu estou escaneando.
Mesmo que essas opções gravem os resultados em arquivos, o Nmap ainda assim mostra a saída interativa na stdout como de costume. Por exemplo, o comando nmap -oX myscan.xml target grava em XML no myscan.xml e enche a saída padrão com os mesmos resultados interativos que teria mostrado se a opção -oX não tivesse sido especificada. Você pode mudar isso passando um caracter hífen como argumento de um dos tipos de formato. Isso faz com que o Nmap desative a saída interativa e apenas grave os resultados no formato que você especificou para a saída padrão. Dessa forma, o comando nmap -oX - target irá enviar apenas a saída XML para a stdout. Erros sérios ainda podem ser mostrados na saída padrão de erros, stderr.
Ao contrário de alguns argumentos do Nmap, o espaço em branco entre a flag da opção (como a -oX) e o nome do arquivo ou hífen é obrigatório. Se você omitir as flags e informar argumentos como -oG- ou -oXscan.xml, uma característica de compatibilidade retroativa do Nmap irá causar a criação de arquivos de saída do tipo normal format chamados G- e Xscan.xml respectivamente.
O Nmap também oferece opções para controlar a verbosidade do scan e para acrescentar informações nos arquivos de saída, ao invés de sobrepor. Todas essas opções estão descritas abaixo.
Formatos de Saída do Nmap
-oN <especificaçãodearquivo> (Saída normal)
-oX <especificaçãodearquivo> (Saída em XML)
O XML oferece um formato estável que é facilmente interpretado por software. Interpretadores (parsers) XML gratuitos estão disponível para as principais linguagens de computador, incluindo C/C++, Perl, Python e Java. As pessoas até já escreveram extensões para a maioria dessas linguagens para manipular a saída e a execução especificamente do Nmap. Exemplos são o Nmap::Scanner[8] e o Nmap::Parser[9] em Perl CPAN. Em quase todos os casos em que uma aplicação não-trivial faz interface com o Nmap, o XML é o formato preferido.
A saída XML faz referência à uma folha de estilo que pode ser usada para formatar os resultados em HTML. A forma mais fácil de se utilizar isso é simplesmente carregar a saída XML em um navegador web como o Firefox ou o IE. Por padrão, isso só irá funcionar na máquina onde você rodou o Nmap (ou em uma máquina similarmente configurada) devido ao caminho (path) do sistema de arquivos (filesystem) gravado de forma inalterável do nmap.xsl. Utilize a opção --webxml ou --stylesheet para criar arquivos XML portáveis que podem ser interpretados como um HTML em qualquer máquina conectada à web.
-oS <especificaçãodearquivo> (S4íd4 ScRipT KIdd|3)
-oG <especificaçãodearquivo> (Saída para o grep)
Apesar disso, a saída para o grep é bastante popular. É um formato simples que lista cada host em uma linha e pode ser pesquisado de forma trivial, e interpretado por qualquer ferramenta padrão do Unix, como o grep, awk, cut, sed, diff, e Perl. Em mesmo uso-a para testes rápidos feitos na linha de comando. Descobrir todos os hosts com a porta ssh aberta ou que estão rodando o Solaris requer apenas um simples grep para identificá-los, concatenado via pipe a um comando awk ou cut para mostrar os campos desejados.
A saída para o grep consiste de comentários (linhas começadas com o símbolo #) e linhas-alvo. Uma linha-alvo inclui uma combinação de 16 campos rotulados, separados por tab e seguidos por dois-pontos. Os campos são Host, Portas (Ports),Protocolos (Protocols), Estado Ignorado (Ignored State), SO (OS), Índice de Seqüência (Seq Index), IPID e Estado (Status).
O campo mais importante é, normalmente, Portas (Ports), que fornece detalhes de cada porta interessante. É uma lista com a relação de portas, separada por vírgula. Cada porta representa uma porta interessante, e tem o formato de sete sub-campos separados por barra (/). Esses sub-campos são: Número da Porta (Port number), Estado (State), Protocolo (Protocol), Proprietário (Owner), Serviço (Service), informação sobre o SunRPC (SunRPC info) e informação sobre a Versão (Version info).
Assim como na saída XML, esta página man não permite que se documente o formato todo. Uma visão mais detalhada sobre o formato de saída para o grep do Nmap está disponível em http://www.unspecific.com/nmap-oG-output.
-oA <nome-base> (Saída para todos os formato)
Opções de Verbosidade e depuração (debugging)
-v (Aumenta o nível de verbosidade)
A maioria das alterações afetam apenas a saída interativa, e algumas também afetam a saída normal e script kiddie. Os outros tipos de saída foram feitos para serem processados por máquinas, então o Nmap pode dar informações bastante detalhadas por padrão nesse formatos sem cansarem o usuário humano. Entretanto, existem algumas mudanças nos outros modos onde o tamanho da saída pode ser reduzido substancialmente pela omissão de alguns detalhes. Por exemplo, uma linha de comentário, na saída para o grep, que fornece uma lista de todas as portas escaneadas só é mostrada no modo verboso porque ela pode ser bem longa.
-d [nível] (Aumenta ou estabelece o nível de depuração)
A saída da depuração é útil quando há a suspeita de um bug no Nmap, ou se você simplesmente está confuso com o que o Nmap está fazendo e por quê. Como esta opção é, na maioria das vezes, destinada a desenvolvedores, a linhas de depuração nem sempre são auto-explicativas. Você pode obter algo como: Timeout vals: srtt: -1 rttvar: -1 to: 1000000 delta 14987 ==> srtt: 14987 rttvar: 14987 to: 100000. Se você não entender uma linha, suas únicas opções serão ignorá-la, procurar no código-fonte ou pedir ajuda na lista de discussão de desenvolvimento (nmap-dev). Algumas linhas são auto-explicativas, mas as mensagens ficam cada vez mais obscuras conforme o nível de depuração é aumentado.
--packet-trace (Rastreia pacotes e dados enviados e recebidos)
--iflist (Lista as interfaces e rotas)
--log-errors (Registrar os erros/avisos em um arquivo de sáida em modo normal)
Opções diversas (miscellaneous) de saída
--append-output (Acrescenta no arquivo de saída, ao invés de sobrepor)
--resume <nomedoarquivo> (Retoma um scan abortado)
--stylesheet <caminho ou URL> (Informa a folha de estilo XSL usada para transformar a saída XML)
--webxml (Carrega a folha de estilo da Insecure.Org)
--no-stylesheet (Omite do XML a declaração da folha de estilo XSL)
OPçõES DIVERSAS (MISCELâNEA)¶
Esta seção descreve algumas opções importantes (e não-tão-importantes) que realmente não couberam em nenhum outro lugar.
-6 (Habilita o escaneamento IPv6)
Muito embora o IPv6 não ter, exatamente, se alastrado pelo mundo, seu uso se torna mais significativo em alguns países (normalmente asiáticos) e a maioria dos sistemas operacionais modernos passam a suportá-lo. Para usar o Nmap com o IPv6, tanto a origem, quanto o alvo de seu scan devem estar configurados para IPv6. Se o seu provedor (ISP) (como a maioria) não aloca endereços IPv6 para você, alguns intermediários, que fazem o túnel gratuitamente, estão amplamente disponíveis e funcionam bem com o Nmap. Um dos melhores é disponibilizado pela BT Exact. Também tenho utilizado um, fornecido pela Hurricane Electric em http://ipv6tb.he.net/. Túneis 6para4 são outra abordagem gratuita e popular.
-A (Opções agressivas de scan)
--datadir <nomedodiretório> (Especifica a localização dos arquivos de dados do scan)
--send-eth (Use a transmissão pela ethernet em estado bruto)
--send-ip (Envia no nível do IP em estado bruto)
--privileged (Assume que o usuário é altamente privilegiado)
--release-memory (Release memory before quitting)
-V; --version (Mostra o número da versão)
-h; --help (Mostra a página do sumário de ajuda)
INTERAçãO EM TEMPO DE EXECUçãO¶
Durante a execução do Nmap, todas as teclas pressionadas são capturadas. Isso permite que você interaja com o programa sem abortá-lo ou reiniciá-lo. Algumas teclas especiais irão mudar as opções, enquanto outras irão mostrar uma mensagem de estado dando informações sobre o scan. A convenção é que letras minúsculas aumentam a quantidade de informação e letras maiúsculas diminuem. Você também pode pressionar ‘?’ para obter ajuda.
v / V
d / D
p / P
?
Qualquer outra letra
Stats: 0:00:08 elapsed; 111 hosts completed (5 up), 5 undergoing Service Scan
Service scan Timing: About 28.00% done; ETC: 16:18 (0:00:15 remaining)
EXEMPLOS¶
Aqui estão alguns exemplos de utilização do Nmap, desde o simple e rotineiro, até o um pouco mais complexo e esotérico. Alguns endereços IP reais e nomes de domínio foram utilizados para tornar as coisas mais concretas. Nesses lugares você deve substituir os endereços/nomes pelos da sua própria rede. Embora eu não ache que o escaneamento de portas de outras redes seja, ou deva ser considerado, ilegal alguns administradores de rede não apreciam o escaneamento não-solicitado de suas redes e podem reclamar. Obter a permissão antecipadamente é a melhor opção.
Para fins de teste, você tem permissão para escanear o host scanme.nmap.org. Esta permissão inclui apenas o escaneamento via Nmap e não tentativas de explorar vulnerabilidades ou ataques de negação de serviço (denial of service). Para preservar a banda, por favor não inicie mais do que uma dúzia de scans contra o host por dia. Se esse serviço de alvo livre para escaneamento for abusado, será derrubado e o Nmap irá reportar Failed to resolve given hostname/IP: scanme.nmap.org. Essas permissões também se aplicam aos hosts scanme2.nmap.org, scanme3.nmap.org, e assim por diante, embora esses hosts ainda não existam.
nmap -v scanme.nmap.org
Esta opção escaneia todas as portas TCP reservadas na máquina scanme.nmap.org . A opção -v habilita o modo verboso (verbose).
nmap -sS -O scanme.nmap.org/24
Inicia um scan SYN camuflado contra cada máquina que estiver ativa das 255 possíveis da rede “classe C” onde o Scanme reside. Ele também tenta determinar qual o sistema operacional que está rodando em cada host ativo. Isto requer privilégio de root por causa do scan SYN e da detecção de SO.
nmap -sV -p 22,53,110,143,4564 198.116.0-255.1-127
Inicia uma enumeração de hosts e um scan TCP na primeira metade de cada uma das 255 sub-redes de 8 bits possíveis na classe B do espaço de endereçamento 198.116. Também testa se os sistemas estão executando sshd, DNS, pop3d, imapd ou a porta 4564. Para cada uma destas portas encontradas abertas, a detecção de versão é usada para determinar qual aplicação está executando.
nmap -v -iR 100000 -P0 -p 80
Pede ao Nmap para escolher 100.000 hosts de forma aleatória e escaneá-los procurando por servidores web (porta 80). A enumeração de hosts é desabilitada com -P0 uma vez que enviar primeiramente um par de sondagens para determinar se um hosts está ativo é um desperdício quando se está sondando uma porta em cada host alvo.
nmap -P0 -p80 -oX logs/pb-port80scan.xml -oG logs/pb-port80scan.gnmap 216.163.128.20/20
Este exemplo escaneia 4096 endereços IP buscando por servidores web (sem usar o ping) e grava a saída nos formatos XML e compatível com o programa grep.
BUGS¶
Como seu autor, o Nmap não é perfeito. Mas você pode ajudar a torná-lo melhor enviando relatórios de erros (bug reports) ou mesmo escrevendo correções. Se o Nmap não se comporta da forma que você espera, primeiro atualize para a versão mais atual disponível em https://nmap.org/. Se o problema persistir, pesquise um pouco para determinar se o problema já foi descoberto e encaminhado. Tente procurar no Google pela mensagem de erro ou navegar nos arquivos da Nmap-dev em http://seclists.org/. Se não encontrar nada, envie uma mensagem com um relatório do erro para <dev@nmap.org>. Por favor, inclua tudo o que souber sobre o problema, bem como a versão do Nmap que você está executando e em qual versão e sistema operacional você está rodando-o.
Correções codificadas para consertar os erros são ainda melhores que os relatórios de erro. Instruções básicas para a criação de arquivos de correções com as suas alterações estão disponíveis em https://nmap.org/data/HACKING.
AUTOR¶
Fyodor <fyodor@nmap.org> (http://insecure.org)
Centenas de pessoas fizeram contribuições valiosas para o Nmap ao longo dos anos. Isso está detalhado no arquivo CHANGELOG que é distribuído com o Nmap e também está disponível em https://nmap.org/changelog.html.
AVISOS LEGAIS¶
Unofficial Translation Disclaimer / Aviso de Tradução Não-Oficial¶
This is an unnofficial translation of the Nmap license details[10] into Portuguese (Brazil). It was not written by Insecure.Com LLC, and does not legally state the distribution terms for Nmap -- only the original English text does that. However, we hope that this translation helps Portuguese (Brazil) speakers understand the Nmap license better.
Esta é uma tradução não-oficial dos detalhes do licenciamento do Nmap[10] em português (Brasil). Ela não foi escrita pela Insecure.Com LLC e não tem poder legal sobre os termos de distribuição do Nmap -- apenas o texto original em inglês o tem. Entretanto, esperamos que esta tradução auxilie os falantes de português (Brasil) a compreender melhor a licença do Nmap.
Copyright e Licenciamento do Nmap¶
O Nmap Security Scanner é (C) 1996-2005 Insecure.Com LLC. O Nmap também é uma marca registrada de Insecure.Com LLC. Este programa é um software livre; você pode redistribuí-lo e/ou modificá-lo sob os termos da Licença Pública Geral GNU (GNU General Public License) conforme publicado pela Free Software Foundation; Versão 2. Isso garante o seu direito de usar, modificar e redistribuir este software sob certas condições. Se você desejar embutir a tecnologia do Nmap em um software proprietário, poderemos querer vender licenças alternativas (contate <sales@insecure.com>). Muitos vendedores de scanner de segurança já licenciam a tecnologia do Nmap, tal como a descoberta de hosts, escaneamento de portas, detecção de SO e detecção de serviços/versões.
Observe que a GPL impõe restrições importantes em “trabalhos derivados”, embora ela não forneça uma definição detalhada desse termo. Para evitar más-interpretações, consideramos que uma aplicação constitui um “trabalho derivado”, para o propósito desta licença, se ela se enquadra em um dos seguintes ítens:
O termo “Nmap” deve ser considerado como contendo parte ou sendo trabalho derivado do Nmap. Esta lista não é definitiva, mas deve ser entendida como uma forma de clarear nossa interpretação de trabalho derivado com alguns exemplos comuns. Estas restrições apenas se aplicam quando você realmente redistribui o Nmap. Por exemplo, nada impede que você escreva e venda um front-end proprietário para o Nmap. Apenas redistribua o seu produto isoladamente e mostre às pessoas aonde elas podem https://nmap.org/baixar o Nmap.
Nós não consideramos isso como restrições adicionais à GPL, mas apenas uma elucidação de como nós interpretamos “trabalhos derivados” pois elas se aplicam ao nosso produto Nmap licenciado no formato GPL. Isso é idêntico à forma como Linus Torvalds anunciou sua interpretação de como os “trabalhos derivados” se aplicam aos módulos do kernel do Linux. Nossa interpretação refere-se apenas ao Nmap - não respondemos por qualquer outro produto GPL.
Se você tiver qualquer dúvida quanto às restrições do licenciamento GPL na utilização do Nmap em produtos não-GPL, ficaríamos felizes em ajudar. Como mencionado acima, também oferecemos licenças alternativas para a integração do Nmap em aplicações e dispositivos proprietários. Esses contratos foram vendidos para muitas empresas de segurança e geralmente incluem uma licença perpétua, bem como disponibiliza um suporte e atualizações prioritários, e também nos ajuda financeiramente o desenvolvimento contínuo da tecnologia do Nmap. Por favor, envie um e-mail para <sales@insecure.com> se desejar mais informações.
Como uma exceção especial aos termos da GPL, a Insecure.Com LLC permite que uma ligação (link) do código deste program seja feito com qualquer versão da biblioteca do OpenSSL que seja distribuída sob uma licença idêntica àquela listada no arquivo Copying.OpenSSL incluso, e distribuir combinações de ligação incluindo os dois. Você deve obedecer à GPL GNU em todos os aspectos para todo o código utilizado que não seja OpenSSL. Se você modificar este aquivo, você pode estender esta exceção para a sua versão do arquivo, mas você não é obrigado a fazer isso.
Se você recebeu estes arquivos com um acordo de licenciamento por escrito ou um contrato ditando termos que não sejam diferentes dos acima, então essa licença alternativa tem precedência sobre estes comentários.
Licença da Creative Commons para este guia do Nmap¶
Este Guia de Referência do Nmap é (C) 2005 da Insecure.Com LLC. Está aqui colocado sob a versão 2.5 da Licença de Atribuição da Creative Commons[2]. Isso permite que você redistribua e modifique o trabalho como desejar, contanto que você credite a fonte original. Opcionalmente, você pode preferir tratar este documento sob as mesmas regras de licenciamento do Nmap (discutido anteriormente).
Disponibilidade de código fonte e contribuições da comunidade¶
O código fonte é fornecido com este software porque acreditamos que os usuários tem o direito de saber exatamente o que um programa irá fazer antes de se executá-lo. Isso também permite que você audite o software procurando por brechas na segurança (nenhuma foi encontrada até agora).
O código fonte também permite que você porte o Nmap para novas plataformas, conserte problemas e adicione novas características. Você é altamente encorajado a enviar suas alterações para <fyodor@nmap.org> para uma possível incorporação na distribuição principal. Enviar essas alterações para Fyodor ou para alguém da lista de mensagens de desenvolvimento da Insecure.Org, pressupõe que você está oferecendo a Fyodor e à Insecure.Com LLC o direito ilimitado e não-exclusivo para reutilizar, modificar e re-licenciar o código. O Nmap sempre estará disponível como um Open Source, mas isto é importante porque a impossibilidade de re-licenciar o código causou problemas devastadores para outros projetos de Software Livre (tal como o KDE e o NASM). Nós também re-licenciamos ocasionalmente o código para terceiros, conforme discutido anteriormente. Se você deseja especificar condições de licenciamento especiais das suas contribuições, apenas deixe isso claro quando enviá-las.
Sem Garantia¶
Este programa é distribuído na esperança de que será útil, mas SEM QUALQUER GARANTIA; sem sequer a garantia implícita de COMERCIALIZAÇÃO ou ADEQUAÇÃO A QUALQUER PROPÓSITO PARTICULAR. Veja a Licença Pública Geral GNU para mais detalhes em http://www.gnu.org/copyleft/gpl.html, ou no arquivo COPYING incluído com o Nmap.
Também deve ser observado que o Nmap reconhecidamente trava certas aplicações mal-escritas, a pilha TCP/IP e mesmo alguns sistemas operacionais. O Nmap nunca deve ser executado contra sistemas de missão-crítica a menos que você esteja preparado para lidar com o serviço fora do ar (downtime). Nós reconhecemos aqui que o Nmap pode travar os seus sistemas ou redes e nós renunciamos toda e qualquer responsabilidade por qualquer dano ou problema que o Nmap possa causar.
Uso inapropriado¶
Pelo fato de haver o menor risco de travamento e porque existem pessoas mal-intencionadas (black hats) que gostam de usar o Nmap para reconhecimento antes de atacar um sistema, existem administradores que ficam chateados e podem reclamar quando o sistema deles é escaneado. Portanto, é normalmente aconselhável que se solicite a permissão antes de fazer um scan de uma rede, por mais leve que seja.
O Nmap nunca deveria ser instalado com privilégios especiais (p.ex.: suid root) por questões de segurança.
Software de Terceiros¶
Este produto inclui software desenvolvido pela Apache Software Foundation[11]. Uma versão modificada da biblioteca portátil de captura de pacotes Libpcap[12] é distribuída junto com o Nmap. A versão para o Windows do Nmap, por outro lado, utiliza biblioteca WinPcap[13], derivada da libpcap. O suporte à expressões regulares é fornecido pela biblioteca PCRE[14], que é um software de código aberto, escrito por by Philip Hazel. Algumas funções de rede em estado bruto utilizam a biblioteca de rede Libdnet[15], que foi escrita por Dug Song. Uma versão modificada é distribuída com o Nmap. O Nmap pode, opcionalmente, ser ligado ao conjunto de ferramentas de criptografia do OpenSSL[16] para o suporte à detecção de versão do SSL. Todos os softwares de terceiros descritos neste parágrafo são distribuídos gratuitamente sob o licenciamento de software no estilo BSD.
Classificação do Controle de Exportação dos EUA¶
Controle de Exportação dos EUA: A Insecure.Com LLC acredita que o Nmap se enquadra no US ECCN (número de classificação para controle de exportação) 5D992. Essa categoria é chamada de “software de Segurança da Informação não-controlado pela 5D002”. A única restrição à essa classificação é o AT (anti-terrorismo), que se aplica a quase todos os produtos e nega a exportação à um punhado de nações não-confiáveis tais como o Irã e a Coréia do Norte. Portanto, exportar o Nmap não requer nenhuma licença ou permissão especial, ou qualquer outro tipo de autorização governamental.
NOTAS¶
- 1.
- original em Inglês
- 2.
- Licença de Atribuição da Creative Commons
- 3.
- RFC 1122
- 4.
- RFC 792
- 5.
- UDP
- 6.
- RFC do TCP
- 7.
- RFC 959
- 8.
- Nmap::Scanner
- 9.
- Nmap::Parser
- 10.
- Nmap license details
- 11.
- Apache Software Foundation
- 12.
- biblioteca portátil de captura de pacotes Libpcap
- 13.
- biblioteca WinPcap
- 14.
- biblioteca PCRE
- 15.
- Libdnet
- 16.
- conjunto de ferramentas de criptografia do OpenSSL
06/08/2021 | [FIXME: source] |